sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Arquitetura: ÓPERA DE SIDNEY


A casa da Ópera de Sidney (em inglês, Sidney Opera House), também conhecida como Teatro de Sidney, situada na cidade de Sidney, estado de Nova Gales do Sul, Austrália, é um dos edifícios mais famosos e distintos do século XX. Declarado em 2007 Patrimônio da Humanidade, foi desenhado pelo arquiteto dinamarquês Jorn Utzon em 1957 e inaugurado em 20 de outubro de 1973, na presença da rainha Isabel II do Reino Unido.

No edifício se realizam obras de teatro, balé, ópera e produções musicais. É sede da companhia Ópera Austrália, da Companhia de Teatro de Sidney e da Orquestra Sinfônica de Sidney. É administrada pela Ópera House Trust, um órgão público sob supervisão do Ministério de Arte de Nova Gales do Sul.

Utzon ganhou o concurso internacional de arquitetura para a Ópera de Sidney em 1957, aos 38 anos. Fez a obra com o engenheiro anglo-dinamarquês Ove Arup e o edifício demorou anos a ser construído (de 1956 a 1973) A polêmica instalou-se em 1966, quando Jorn Utzon abandonou a direção da obra e a Austrália, para onde se tinha mudado com a sua família.

As razões desse afastamento teriam sido as divergências que o arquiteto teve com o seu cliente por causa da acústica e da derrapagem no orçamento, que superou o previsto em mais de mil porcento.

Ove Arup teria dito: "provavelmente o melhor de todos com quem já lidei durante minha larga experiência no trabalho com arquitetos... A Ópera de Sidney poderia ter-se convertido na primeira obra magistral contemporânea do mundo, se Utzon houvesse dado sua cabeça".

The Sidney Morning Herald publicou em 17 de março de 1966: "Não é culpa dele (Utzon) que uma sucessão de governos e o Patrono da Ópera tenham falhado tão evidentemente em impor toda ordem e controle no projeto... Seu conceito era tão atrevido que ele mesmo só teria solucionado os problemas passo a passo... Sua insistência na perfeição o fez alterar seu desenho enquanto avançava.

Quando o edifício da Ópera de Sidney foi concluído em 1973, constituiu uma marca geográfica, na verdadeira acepção da palavra, que colocou a Oceania no mapa mundial. A Ópera de Sidney tem cerca de 1000 divisões, incluindo cinco teatros, cinco estúdios de ensaio, dois auditórios, quatro restaurantes, seis bares e numerosas lojas de recordações.

Alguns pormenores da obra, nomeadamente em seu interior, não foram acabados segundo os planos de Utzon, e ele nunca chegou a visitar o edifício, mesmo depois de ter se reconciliado com a Fundação da Ópera de Sidney nos anos 1990 e mais tarde o seu filho, Jan, também arquiteto, fez a reforma do interior do edifício, aproximando-o mais daquilo que o pai havia projetado.

Em um artigo no Harvard Design Magazine, em 2005, o professor Bent Flyvbjerg sustentou que a dispensa de Utzon foi uma dispensa política devido ao sobrecusto da construção. Isto e o escândalo criado impediram que Utzon construísse obras magistrais. Segundo Flyvbjerg, esse é o verdadeiro preço do Teatro da Ópera de Sidney.

Abaixo detalhes dessa que é uma das construções mais famosas do mundo e na sequência vídeo com o especial Conexões da Engenharia: Ópera House.




Sidney Opera House cobre 1800 hectares e se apoia em 580 pilares submersos na profundidade de 25 metros sob o nível do mar.






Sidney Opera House





Sidney Opera House




Sidney Opera House




Interior de um dos espaços da casa de teatro




Um dos cinco teatros internos




Teatro principal do Sidney Opera House





Ao fundo grande órgão do teatro






Jorn Utzon (1918 - 2008)

Arquiteto e autor principal do projeto do Sidney Opera House.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93pera_de_Sydney


Conexões da Engenharia   Opera House


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