Henri Cartier-Bresson (22 de agosto de 1908 - 3 de agosto de 2004) foi um célebre fotógrafo francês considerado por muitos o pai do fotojornalismo. Pregou sempre a ideia de captar o instante decisivo, traduzida em suas imagens furtivas. Tratava-se de por a mente, os olhos e o coração no momento em que se desenvolvia o clímax de uma ação.
Ao longo de sua carreira, teve a oportunidade de retratar personagens como Pablo Picasso, Henri Matisse, Marie Curie, Édith Piaf, Fidel Castro e Ernesto "Che" Guevara. Também cobriu importantes eventos, como a morte de Gandhi, a Guerra Civil Espanhola, onde filmou o documentário sobre o grupo republicano "Vitória da Vida", e a entrada triunfal de Mao Zedong em Pequim. Henri Cartier foi o primeiro jornalista ocidental que pôde visitar a União Soviética após a morte de Stalin.
Sua obra foi exposta no museu do Louvre, em Paris, em 1955.
Quando eclodiu a segunda guerra mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade.
Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou, juntamente com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour, a agência Magnun, hoje, agência internacional com sede nas principais capitais do mundo e primeira agência a conceder relativa independência aos fotógrafos na eleição dos temas a documentar, na edição de seus trabalhos e na publicação, processos que até então eram de total controle dos meios de comunicação.
Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou, juntamente com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour, a agência Magnun, hoje, agência internacional com sede nas principais capitais do mundo e primeira agência a conceder relativa independência aos fotógrafos na eleição dos temas a documentar, na edição de seus trabalhos e na publicação, processos que até então eram de total controle dos meios de comunicação.
Junto à sua esposa, a também fotógrafa Martine Frank, criou, no ano de 2000, uma fundação encarregada de reunir suas melhores obras, situada no bairro parisiano de Montparnasse.
Em 2003, Heiz Butler dirigiu o filme suiço Henri Cartier Bresson Biographie eines Blicks, documentário biográfico interpretado pelo próprio Cartier-Bresson, além de Isabelle Huppert entre outros.
Para alguns Cartier-Bresson é uma figura mítica na fotografia do século XX. Um de seus melhores biógrafos, Pierre Assouline, o chamaria de "o olho do século".
No ano de 1982 recebeu o Prêmio Internacional da Fundação Hasselblad.
Faleceu em 3 de agosto de 2004 em Montjustin, na França.
"Há uma fração de segundo criativa quando você está fazendo uma foto. Seu olho deve enxergar uma composição ou uma expressão que a própria vida oferece a você, e você deve saber, através da intuição, quando clicar. Esse é o momento em que o fotógrafo é criativo". (Henri Cartier-Bresson)
"Há uma fração de segundo criativa quando você está fazendo uma foto. Seu olho deve enxergar uma composição ou uma expressão que a própria vida oferece a você, e você deve saber, através da intuição, quando clicar. Esse é o momento em que o fotógrafo é criativo". (Henri Cartier-Bresson)
Abaixo algumas de suas principais obras e na sequência o documentário Just Playng Love que fala sobre a vida do artista.
China, Shangai (dezembro de 1948 a janeiro de 1949)
Com a desvalorização da moeda, kuomitang, partido político da China, decidiu distribuir 40 gramas de ouro por pessoa. Centenas saíram às ruas e esperaram em filas por horas. Os policiais, equipados com os remanescentes do exército da Concessão Internacional, foram hostis, tentando fazer com que pessoas voltassem para suas casas.
China, Shangai
- conforme comentário em imagem anterior
China, Shangai, 1949
General Chen-yi, líder político em Shangai, fala na celebração de vitória do 7 de agosto. Atrás dele o retrato de Chu Teh, comandante-chefe do Exército Popular de Libertação.
Índia, Kashmir, Srinagar, 1948
Mulheres muçulmanas nas encostas do monte Hari Parbal orando em direção ao sol nascente por trás dos Himalaias.
Índia, Delhi, 1948
Gandhi dita uma mensagem, alguns dias antes de ser morto.
Índia, Delhi, 1948
Gandhi deixando Meherauli, santuário muçulmano. Esta é uma de suas últimas aparições, após o fim de seu jejum e antes de sua morte.
Índia, Delhi, 1948
O primeiro-ministro Nehru anuncia o assassinato de Gandhi para a chorosa multidão.
Índia, Delhi, 1948
Corpo de Gandhi sendo velado.
Espanha, Andalucia, Sevilhe, 1933
União Soviética, Leningrado (9 de maio de 1973)
Comemoração da vitória sobre os nazistas
França, departamento de Var, 1932
França, Brie, 1968
Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Henri_Cartier-Bresson
Documentário Just Plain Love de Henri Cartier-Bresson
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